BĂ©atrice Longuenesse Kant e o poder de julgar Ă© um marco na recepção da obra de Kant. BĂ©atrice Longuenesse explora a concepção kantiana da lĂłgica (mais prĂłxima de Port-Royal que de Frege) e mostra seu alcance nas trĂŞs CrĂticas, em especial na CrĂtica da razĂŁo pura. Seu ponto de partida Ă© uma investigação da origem das categorias a partir das formas do juĂzo. Essa perspectiva contraria a maioria das interpretações tradicionais – desde o pĂłs-kantismo (Hegel) atĂ© o neokantismo (Cohen), da tradição fenomenolĂłgica (Heidegger) Ă tradição analĂtica (Strawson). Ao mostrar como a razĂŁo, a faculdade do juĂzo e o entendimento sĂŁo modos do que Kant denomina “poder de julgar”, Longuenesse reconstitui tambĂ©m de modo inĂ©dito a conexĂŁo entre a CrĂtica da razĂŁo pura e a CrĂtica da faculdade do juĂzo. O leitor tem em mĂŁos um dos clássicos da literatura sobre Kant no sĂ©culo XX. (Luciano Codato).
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